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domingo, 30 de novembro de 2014

Um diálogo inventado



Gravura publicada pelo jornal extinto "O Zé" 
de 12 de Novembro de 1912


Um diálogo inventado 

Como tema, o fim do XX Congresso do PS, sendo dois os interlocutores: a Pátria altiva no seu trono e de cajado na mão, numa atitude humilde mas respeitadora e o outro interlocutor: uma parte do povo português a quem António Costa - que o representa - pede que lhe ajude a conceder uma maioria absoluta nas eleições de 2015, impondo uma condição que adiante se verá.


António Costa

- Eu prometo-te, Pátria, que tudo farei para dar ao povo que me elegeu e, no geral, à colectividade nacional, um tempo de mudança para bem de todos. Assim como uma nova regeneração, como nos tempos que antecederam a implantação da República, fazendo do PS um novo Partido Renovador...

Pátria

- E como farás tal coisa?

António Costa

- Muito simples, querida Pátria. Já pedi ao "meu povo" aquele que hoje me elegeu para dirigir o PS que, para que tal aconteça, preciso ter uma maioria absoluta...

Pátria

 - E achas isso possível, com o povo tão desencantado como anda?

António Costa

- Acho possível, afastando alguns que só te têm feito mal, minha querida Pátria! 

Pátria

- E quem são?

António Costa


 - O PSD e o CDS!



Ao que parece, a Pátria, escaldada como está, não quis acreditar naquilo que ouviu, como se, apenas na esquerda fosse possível encontrar cidadãos impolutos e capazes de a salvar - tão endividada como está - e, olhando olhos nos olhos, António Costa, sorriu descarada e maliciosamente...




e o diálogo acabou!


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