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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Coisas da 1ª República (3)



Gravura publicada pelo Jornal "O Zé" de 31 de Janeiro de 1911


Começou mal a 1ª República.
Recordar isto, hoje, tem o sentido profilático de dizer à actual geração e àqueles que se vangloriam dos valores republicanos - de que se ufanam os socialistas do PS - que não têm qualquer razão.

Em 31 de Janeiro de 1911, é certo que não foi o Estado, mas o Jornal "O Zé" publicou esta gravura, tendo a encimá-la o título DOIS MARTYRES, sendo estes heróis assim laureados, Manuel Buiça e Alfredo Costa; os assassinos do Rei D. Carlos e do Príncipe Luís Filipe, o que mostrou à evidência, como se transformaram dois assassinos a mando da Carbonária e da Maçonaria em dois mártires da República.

Costuma o povo dizer que o que mal começa, mal acaba.

É o que estamos vendo. Passaram já outras Repúblicas - estamos na terceira - e o que vemos é que o povo não aprendeu a lição e continua a considerar, já não assassinos, mas os que se portaram mal, a ser reverenciados.
Invertem-se as posições e mal compensa... o que é uma anomalia!

Não vai acabar bem, tenho a certeza.

Faltam valores - já não os propalados republicanos, porque somos uma Republica sem republicanos, como D. Carlos dizia que que tinha uma Monarquia sem monárquicos - mas porque, verdadeiramente, falta o sentido patriótico de unir vontades de todos os quadrantes da vida nacional para salvar do atoleiro o insigne País onde tivemos a honra de ter nascido.


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