Ruinas do balneário de D. Afonso Henriques
Capela junto do balneário de Afonso Henriques
Teu vale do Vouga tão lindo
Parece um sonho e não
é...
Passa o combóio dormindo
E eu acompanho-o a pé!
Ai, S. Pedro, quem me
dera
Ir até ti e e em ti
ficar!
Preso nos musgos e na
hera
Que deleitam meu olhar.
Ir até às Covas do Rio
Ao Caudal e a
Carvalhais;
Beber tuas águas e ser
pio
Ao olhar os teus
vitrais!
Ver a água e as
torrentes
Caindo mansas, serenas
Das mil e uma nascentes
Regando as terras
morenas!
Mas é no teu verde, tão
verde
Que atapeta os teus
declives
Que o meu olhar se perde
Nessa filigrana de
ourives!
1989
Trabalho enviado ao Programa
"Passeio das Virtudes" da
Antena Um
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