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terça-feira, 13 de maio de 2014

O Cruzeiro da Igreja de Santa Maria dos Olivais




Face posterior da Base


A Igreja de Santa Maria dos Olivais foi nos tempos idos - e bem antigos - da minha adolescência o Templo cristão que visitava nas minhas idas - umas vezes, cumprindo deveres, como aqueles que me levavam à Farmácia ainda hoje existente na Rua Alves da Veiga - outras vezes, com a mãe que Deus lá tem, cumprindo obrigações devotas.

Mas foi, só recentemente, que os meus olhos se fixaram no belo e antigo Cruzeiro existente no adro da igreja e os meus olhos puderam ler - ou. quase, decifrar - o texto inscrito a cinzel na face posterior da sua base.

A primeira leitura - a mais legível - mostra o ano de 1636 e com mais dificuldade li um nome: Francisco de Paiva.
Na inscrição ficou marcadamente inscrito o seu gesto de oferenda daquele Cruzeiro para que no desencaracolar do tempo, este, apesar do desgaste inevitável dos anos, como se prova não foi capaz de apagar a nobre atitude do doador, que fez parte da extinta Irmandade de Nossa Senhora do Rosário.

A sua atitude marca, assim, ainda hoje, o seu nome e o seu gesto na história da Igreja de Santa Maria dos Olivais que ele serviu e de que é honra nossa deixar aqui um lembrança da sua acção lavrada na pedra e constituir, com ela no tempo que passa uma grata memória para todos os olivalenses que se amam a sua velha Igreja Paroquial, como eu, que não senso, hoje, um paroquiano activo, não posso esquecer aquele local de tão gratas recordações.


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