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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Alcobaça






Ai, quem me dera cantar
A tua beleza garrida
Que bebo só de a olhar
E deixo em cada partida!

Tu tens no Coa e no Baça
A matriz bem conhecida
Do nome que é uma graça
E te torna apetecida.

És paisagem de moldura
Que penduro no coração
Com um fio que te segura
Porque o trago sempre à mão!

O teu amor mais profundo
É teu Mosteiro... a jóia pura
Que leva teu nome ao Mundo
E ele vem à tua procura!

E os teus lenços “alcobaças”
Cheio de cor e garridos
Mostram bem porque passas
Cada dia em meus sentidos!



1989


Nota: Trabalho enviado ao "Passeio das Virtudes
 da Antena Um







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