Foto capturada do Google Earth, da autoria de Adérito Figueira,
a quem se agradece, com a devida vénia
a quem se agradece, com a devida vénia
Dá-te o nome o Rio Pinhão
Que ao encher o grande Douro
Leva as saudades que vão
Falar do vinho - um tesouro! -
Que é o teu antigo brasão!
A sucessão dos teus montes
É uma dança tamanha
Que os verdes horizontes
Frescos das águas das fontes
Quebram-se em
cada montanha!
Ó Pinhão, meu
paraíso...
Há no ar da
tua gente
Uma alegria que m'entranha
Por ter tudo o
que é preciso:
Um ar sadio
e um sol quente
E o silêncio que te banha!
Vejo o anfiteatro fechado
Que a Natureza em ti criou.
E penso que és um achado.
Pois ando por tanto lado
E é p’ra ti que sempre vou,
Sempre na mira de ver
Os barcos rabelos, que vão
Rasgando o Douro, a correr
Rasgando o Douro, a correr
Com pressa d’ir ao Pinhão!
1º Prémio do Programa da Antena Um:
“Passeio das Virtudes” realizado no dia 3/2/91
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