Cabeço do Norte
Singro pelo teu canal
Com o meu barco sonhado.
Vou e nem dou por tal
A
caminho do Faial
Neste meu sonho acordado!
Olho
a imensa caldeira
No
cimo, verde e rochoso.
E
ao vê-la assim, inteira,
Eu
vejo a visão primeira
De
um mundo majestoso!
Subo
ao Cabeço da Fonte
Ao
do Norte e do Carneiro
E
não cessa o horizonte
De
me dar sempre defronte
Esse
teu mar altaneiro!
Como
o queijo que se cria
Na
pastorícia dos montes
Ao sol quente de cada dia.
E p´ra beber da água fria
Paro em todas as fontes!
1991
Trabalho enviado ao Programa
"O Passeio das Virtudes" da Antena Um
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