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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Assim acontecesse em Portugal!



Ainda que contrários e donos de poleiros diferentes estão condenados a entender-se!
Gravura publicada pela Revista
 "Riso Mundial" de 10 de Julho de 1947


Grande coligação entre o Partido Popular Europeu (PPE) e o Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) para suceder a Durão Barroso

A chanceler alemã Angela Merkel avisou que não pode decidir sozinha a nomeação de Juncker e apelou a negociações entre os grupos representados no parlamento europeu.
Apesar de o PPE ter sido a força mais votada nas eleições europeias, Merkel esclarece assim que a eleição de Juncker não está garantida e que Martin Schulz - candidato dos socialistas europeus e cabeça-de-lista do SPD às eleições (que, com a CDU de Merkel sustenta o governo de Berlim) - tem hipóteses de suceder a Durão Barroso em Bruxelas.
Contudo, David MacAllister - cabeça-de-lista da CDU às europeias, e que falava ao lado de Angela Merkel - voltou a declarar o seu apoio a Juncker.
Também o próprio Juncker veio entretanto admitir a necessidade de uma "grande coligação" com os socialistas europeus para suportar a sua designação para presidente da Comissão Europeia.
"Não vale a pena fazer grandes conjecturas. A única opção possível é uma grande coligação entre os dois grandes partidos", disse em Bruxelas, citado pela Lusa.
Os dados provisórios indicam que o PPE terá até ao momento 214 eurodeputados (menos 59 que na anterior legislatura), enquanto o grupo socialista conseguirá 189 assentos.
in, Jornal Económico (26-05-2014)


A lição lê-se, inteirinha, em Jean-Claude Juncker.

Apesar do Partido Popular Europeu (PPE) ser  desde 1999, o partido com maior representatividade no Parlamento Europeu e assim, continuar, com os votos da recente consulta popular europeia, o parlamentar luxemburguês fala direito e diz: "Não vale a pena fazer grandes conjecturas. A única opção possível é uma grande coligação entre os dois grandes partidos".

O sublinhado é meu!

Assim acontecesse em Portugal, se os nossos exaltados políticos - do que se chamou "o arco da governação" - levassem a sério a tarefa ingente que temos pela frente e a que devemos acudir urgentemente se não quisermos que os nossos filhos e netos nos chamem, um dia, os nomes que merecemos!

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