Beija-te a espuma do mar
Quando o vento é de feição
E fere as ondas revoltas.
É em ti que vou pousar
O meu dorido coração
Cansado de tantas voltas.
És terra conventual
Que vem do fundo da História
Com o teu jeito habitual
Guardas a minha memória!
Cheiras ao sal das salinas.
E em ti tudo traduz
As belezas diamantinas
Do Convento de Jesus.
Deixa-me ir p’la tua Ria,
Olhar os barcos e os arrais!
E deixa que fique a magia
De voltar uma vez mais!
1990
Trabalho enviado para o antigo
"Passeio das Virtudes" da Antena Um
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