A propósito da deslocação de Lisboa para o Porto da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, (INFARMED) e dos cerca de 350 trabalhadores que constituem o seu quadro de pessoal - António Costa do alto do seu pedestal, que não conquistou nas urnas - afirmou peremptoriamente (interpreto o sentido das suas palavras) que se o Porto tinha condições para receber a European Medicines Agency (EMA), uma consequência do Brexit inglês, teria portanto, condições de receber o INFARMED.
António Costa não cuidou das famílias, o que prova uma insensibilidade social inconcebível num chefe de governo, porquanto de a cidade do Porto tivesse ganho o concurso internacional para reposicionar aquela Agência, os seus trabalhadores, naturalmente - se alguns podiam livremente, vir de Lisboa, mas a maioria, não.
António Costa não cuidou das famílias, o que prova uma insensibilidade social inconcebível num chefe de governo, porquanto de a cidade do Porto tivesse ganho o concurso internacional para reposicionar aquela Agência, os seus trabalhadores, naturalmente - se alguns podiam livremente, vir de Lisboa, mas a maioria, não.
Depois, disso, e de Garcia Pereira. um astuto conhecedor das leis do Trabalho, ter dito que aquela tomada de posição do governo era agir contra o que está previsto na lei, António Costa, deu uma "cambalhota" e veio dizer:
http://24.sapo.pt de 23 de Novembro de 2017
Pois não, senhor António Costa, "não foi a melhor" porque Ministro da Saúde a quem coube dar a notícia no dia seguinte ao chumbo da cidade do Porto para receber a EMA, passou por cima da lei que protege os trabalhadores - ou a desconhecia - o que se lamenta num agente responsável do governo, pelo que obrigou à seguinte emenda que também se lamenta, mas se aplaude:
http://24.sapo.pt de 23 de Novembro de 2017
Regista-se, porém, que o seu Ministro da Saúde "ditatorialmente" havia informado o público em geral e desta forma a decisão estatal, no dia 21 de Novembro:
http://24.sapo.pt de 23 de Novembro de 2017
Esta decisão anómala, precipitada e de anti-respeito pelos trabalhadores do INFARMED, mereceu, de imediato (dia 22 de Novembro) esta firme tomada de posição da sua Comissão de Trabalhadores:
http://24.sapo.pt de 23 de Novembro de 2017
Foi, então que se fez ouvir a voz autorizada do advogado Garcia Pereira:
in, "Diário de Notícias" de 23 de Novembro de 2017
E, como se esperava - não havia outra saída - António Costa "meteu a viola no saco" para vir dizer no dia 24 de Novembro, como já acima se pode ler, que, afinal, "a lei protege os trabalhadores no que diz respeito à mobilidade"...
E tudo isto - que é uma mancha -ficou a atestar a sem razão do governo... mas como eu admiro todas as pessoas que reconhecem os seus erros, penso que António Costa - sem o ter dito claramente - reconheceu que ele e antes dele, o seu Ministro da Saúde, mas naturalmente com a sua concordância, andaram os dois a lavrar num terreno de suscetibilidades especiais a ver se metiam o arado que veio a encalhar em rochas julgadas inexistentes, por ter faltado a ciência "geológica" do tecido social,
E tudo isto - que é uma mancha -ficou a atestar a sem razão do governo... mas como eu admiro todas as pessoas que reconhecem os seus erros, penso que António Costa - sem o ter dito claramente - reconheceu que ele e antes dele, o seu Ministro da Saúde, mas naturalmente com a sua concordância, andaram os dois a lavrar num terreno de suscetibilidades especiais a ver se metiam o arado que veio a encalhar em rochas julgadas inexistentes, por ter faltado a ciência "geológica" do tecido social,
Governar não é fácil e Portugal não é uma qualquer Câmara Municipal...
É assim, não é?
Pois, é!
É assim, não é?
Pois, é!
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