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sábado, 4 de novembro de 2017

Não. Dessas palmas eu não gosto!


Gosto de ouvir palmas sempre que elas traduzem o modo genuíno, sincero e leal duma expressão de alegria contagiante que faz bem à alma,

Dessas palmas eu gosto.

Das que ontem ouvi na Assembleia da República vindas da bancada do Partido Socialista, depois da aprovação na generalidade do Orçamento de Estado que se vira mais para contentar e "acorrentar" aqueles que dependem do Estado cativando os seus votos, do que para os privados, dessas palmas eu não gosto por traduzirem um sentimento oposto às palavras iniciais deste apontamento.

Penso isto, porque senti que naquela casa respeitável se faltou ao respeito aos parlamentares que votaram contra, sendo para eles aquelas palmas, alardeando uma má educação, como se eles não tivessem o direito de terem discordado e terem dito que este Orçamento "é mais do mesmo", ou seja, um modo de contentar os empregados do Estado e menos - muito menos - os da iniciativa privada e, sobretudo, a continuidade de não haver as reformas estruturais que possam aliviar a carga fiscal encapotada nos aumentos indirectos e quejandos e consequentemente, destinadas a aliviar a enorme dívida pública que está pendente em cima da cabeça de cada cidadão.

Não. Dessas palmas eu não gosto!

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