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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Quem quiser entender, que entenda!


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Teodora Cardoso considera que “as cativações são um instrumento de gestão orçamental que, no fundo, dão uma margem de segurança para cumprir os limites”. No entanto, o problema começa quando se utiliza as cativações para “conseguir atingir um défice orçamental sem haver as medidas efetivamente que conduziriam a esse défice”, aponta a presidente do Conselho das Finanças Públicas, assinalando que “aí estamos a arranjar um problema maior”.
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Quem quiser entender, que entenda!

Mas é sabido que a actual Presidente  do Conselho de Finanças Públicas. Teodora Cardoso, é uma voz autorizada e devia ser ouvida com mais atenção, porque as recomendações que faz trazem sempre uma carga de sensatez que passa por demais ao largo, como se fosse uma voz cujo eco esbarra, muitas vezes, contra a "muralha" do poder instalado, seja ele qual seja.

Vamos ouvi-la ou vamos continuar a fingir que a ouvimos?
Duma coisa temos a certeza: se o governo vai continuar "distraído" - parecendo cheio da sua ciência de bem governar - a dívida pública, esse monstro de "sete cabeças" parecido com  aquele que é descrito no Livro do Apocalipse, ao impor-se por cima de toda a razão deste tempo e de que Teodora Cardoso é arauta - há-de deixar para as gerações futuras  um fardo bem pesado e que elas sem culpa alguma, terão de lutar contra ele, verberando a geração presente de desleixo e outros nomes feios, que por decoro, não digo.

E não nos perdoarão!

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