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sábado, 19 de setembro de 2015

Um "tiro no pé" de António Costa


http://www.jornaldenegocios.pt/  de 18 de Setembro 
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http://economico.sapo.pt/ de 18 de Setembro
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http://expresso.sapo.pt/de 18 de Setembro 
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Acima de todos os partidos está Portugal.
Tem de ser assim, sem qualquer nacionalismo bafiento, mas à luz de um nacionalismo que respira, hoje, outros ares.

No mesmo dia em que a Agência de Rating "Standard & Poor's" coloca Portugal a um degrau de merecer a confiança internacional quanto ao investimento seguro, algo que é confirmado, também, pela Moody's e Fitch, estando assim, prestes a sair de "lixo", António Costa - na minha opinião - cometeu um erro imperdoável.

Disse, conforme revela o Jornal "Económico" deste mesmo dia, que se recusa viabilizar o Orçamento de Estado para 2016, se a coligação PSD/CDS ganhar as eleições sem maioria absoluta, acrescentando - como se já não fosse bastante a sua "irracionalidade" - que não faz sentido o voto no PS para deixar passar a actual política.

Então, para António Costa, num tempo em que Portugal está a pôr "a cabeça de fora", como avaliam positivamente as agências internacionais de classificação de risco de crédito referidas o que deve ser feito é tornar a mergulhar Portugal num "lixo" mais fundo?

Por isso, sem se saberem as linhas do Orçamento de Estado - 2016, que pode vir a ser apresentado pela coligação PSD/CDS, deve perguntar-se a António Costa se faz algum sentido a recusa de o viabilizar, não dando com isso a Portugal um instrumento precioso para a sua estabilidade económica e social.

Que sentido de Estado é este?
Vota-se contra um documento que ainda não existe e já está condenado?
Não posso aceitar isto, vindo do mais alto responsável de um partido político fundador da nossa Democracia que se comporta deste modo.
A ser assim, com esta simplificação de procedimento, é como se na Justiça se condenasse o presumível assassino antes de ouvir as suas alegações e as dos seus advogados de defesa.

Julgo, porém, que no todo - o PS - se desmarca, embora por questões óbvias o não diga neste momento desta "selvagem" atitude.

Um grande "tiro no pé", não foi, sr. António Costa?

É por estas e outras - como a de não saber explicar o corte de de 1.000 milhões nas prestações sociais se vier a ser Primeiro-Ministro -  que António Costa não merece a minha confiança.
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P.S. in, jornal "Público" de 19 de Setembro


Diz um velho axioma "que quem te avisa teu amigo é".

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