Michel Quoist,
faz no seu livro - CONSTRUIR -
faz esta
pergunta:
Para que
serve a semente se não há terra para a receber?
Deste modo e
seguindo a linha de pensamento
deste insigne
pensador do nosso tempo, perguntemo-nos:
De que serviria
a nossa vida
se não
tivéssemos com quem a repartir?
Pensemos nisto
e, certamente,
na resposta que
vamos dar
em primeiro
lugar a nós mesmos,
- mas com a
esperança dela servir os outros -
concluiremos,
que aquele ou aquela
na linha do
amor ou da simples amizade
com quem partilhamos o destino
ou pedimos
conselhos
são como a
terra de que nos fala Michel Quoist.
Existem para
nos receber
e cada um de
nós, com eles, somos terra igual.
Os outros, são,
efectivamente,
quem preenche a
nossa vida,
pois, de que
serviria ela
se não
tivéssemos maneiras de a fazer florir
ou metas para
alcançar?
É por ser assim
que devemos
amar o nosso semelhante.
É ele que
preenche o nosso vazio...
É ele que dá
sabor à nossa caminhada...
É ele que é a
terra onde a nossa semente frutifica...
É ele que nos
anima e entusiasma...
É ele que vai
connosco e é tão importante,
que se ele não
existisse
de pouco
serviria a nossa vida.
Lembremo-nos
disto.
E amanhã
olhemos o outro - ou outra - com mais amor.
E podemos ter a
certeza
que tanto eles,
quanto nós precisamos uns dos outros.
E que todos
exisitmos
para sermos
sementes deitadas ao chão da vida
para que de um
qualquer de nós
se possa erguer
a árvore que produz uns frutos
de tal modo
singulares,
que apenas são
comidos pelos nossos sentidos.
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