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sábado, 19 de setembro de 2015

Se não houvesse o outro para que serviria eu?



Michel Quoist, faz no seu livro - CONSTRUIR -
faz esta pergunta:

Para que serve a semente se não há terra para a receber?

Deste modo e seguindo a linha de pensamento
deste insigne pensador do nosso tempo, perguntemo-nos:
De que serviria a nossa vida
se não tivéssemos com quem a repartir?

Pensemos nisto e, certamente, 
na resposta que vamos dar
em primeiro lugar a nós mesmos,
- mas com a esperança dela servir os outros -
concluiremos, que aquele ou aquela
na linha do amor ou da simples amizade
com quem  partilhamos o destino
ou pedimos conselhos
são como a terra de que nos fala Michel Quoist.

Existem para nos receber
e cada um de nós, com eles, somos terra igual.

Os outros, são, efectivamente,
quem preenche a nossa vida,
pois, de que serviria ela
se não tivéssemos maneiras de a fazer florir
ou metas para alcançar?

É por ser assim
que devemos amar o nosso semelhante.
É ele que preenche o nosso vazio...
É ele que dá sabor à nossa caminhada...
É ele que é a terra onde a nossa semente frutifica...
É ele que nos anima e entusiasma...
É ele que vai connosco e é tão importante,
que se ele não existisse
de pouco serviria a nossa vida.

Lembremo-nos disto.
E amanhã olhemos o outro - ou outra - com mais amor.

E podemos ter a certeza
que tanto eles, quanto nós precisamos uns dos outros.
E que todos exisitmos
para sermos sementes deitadas ao chão da vida
para que de um qualquer de nós
se possa erguer a árvore que produz uns frutos
de tal modo singulares,
que apenas são comidos pelos nossos sentidos.


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