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quarta-feira, 23 de março de 2016

O sentimento cristão de Giovanni Papini




Ao meditar, hoje, no ataque terrorista em Bruxelas - no coração da Europa - dei com os olhos em cima dumas palavras de Giovanni Papini, que após a sua conversão ao cristianismo em 1919 - após a Guerra de 14 a 18 - e a propósito da "História de Cristo" que ele nos deixou, num dado tempo da sua procura de Cristo e da Paz de que Ele encheu a sua vida,  aludiu a duas perguntas inquietantes de homens de cultura do seu tempo.

Diz Papini, que na Alemanha David Strauss, perguntava: "Acaso seremos nós hoje cristãos?" e que por outro lado, André Gide, fazia uma pergunta parecida: "Católicos, sereis vós cristãos?"

O terrorismo islamita ataca porque o Ocidente está desunido, pelo que, estas perguntas merecem ser respondidas com a verdade de Papini acabou por encontrar e às quais muitos de nós, teimosamente, não temos sabido responder e é. por isso, por causa das fragilidades do Ocidente, que fez uma Guerra no tempo da juventude deste célebre homem da Toscana, e já fez uma outra entre 39 e 45, que todo o Mundo devia repensar em temos mais apostólicos de uma unidade perdida pelo sons desabridos da metralha que em duas guerras não matou inimigos, mas irmãos, segundo o cristianismo verdadeiro que urge ir buscar às Verdades esquecidas ou nunca lembradas.

Eis as palavras de Papini no pós-guerra de 14-18:

O cristianismo não é um bem que se procura a esta hora da grande agonia do Ocidente, mas um bem que nós nunca quisemos aceitar.  O cristianismo não pertence ao passado; o futuro é que talvez lhe pertença... É a coisa mais virgem e mais nova do mundo, uma esperança mais do que uma nostalgia... Como palavra, o Evangelho tem mil e novecentos anos; como realidade e consumação, está sempre a nascer...
in, nº 25 de "Convertidos do século XX"

E se é assim - porque o é - por que razão em tantos lados do Mundo, agora que se aproxima a Páscoa - a Hora Maior de Cristo - Ele e o cristianismo verdadeiro que converteu Giovanni Papini, não é seguido e deixa, por isso, que continuem a ficar no ar perguntas como as que Papini, recordou,  atribuindo-as a David Strauss e André Gide?

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