Ao formar como formou o governo, de um modo como nunca se viu e não podemos esquecer - António Costa garantiu aos portugueses incluindo ao então Presidente da República - que tinha na mão um governo coeso que incluía o respeito pelos ratados internacionais assumidos por Portugal.
Relativamente ao cumprimento da participação de Portugal no apoio à Grécia e à Turquia por causa do assunto dos refugiados, foi penoso e desconchavado o apoio de António Costa ao Bloco de Esquerda e ao PCP - que iam votar contra, como fizeram - defendendo-os por ter sido sempre assim a posição daqueles seus companheiros da extrema-esquerda e acusar o PSD de ter mudado de posição...
Propositada e manhosamente virou o filme ao contrário e viu, distorcidas as cenas que estavam direitas.
Isto não lhe ficou bem e prova o engano em que fez acreditar quem nele o quis fazer, agindo ao invés do que sempre dissera: que o apoio parlamentar do BE e do PCP era sólido e não poria em dúvida compromissos assumidos com a UE.
Não foi isso que se viu, mas antes a abstenção do PSD para António Costa se sair esta embrulhada, o que não abonou da sua coerência e da jura "a pés juntos" de ter um governo capaz de cumprir e ser solidário com as prerrogativas que cabiam cumprir ao governo do Estado Português de que ele, de uma forma ìnvia, se tornou o máximo representante.
É, por isso, que reitero, mais uma vez, o meu desacordo com políticos rasteiros, pondo tão baixo a nobre arte de servir a "res-pública" onde eu me não vejo representado.
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