Este Domingo Fundamental da História da Paixão de Jesus começou por ser vivido na noite de sábado, em Betânia, em casa de Marta e de Maria. Conta-se que os acompanhantes de Jesus foram espalhados por várias casas, daquela aldeia dos arredores de Jerusalém, à excepção dos Apóstolos que se hospedaram na casa de Marta e de Maria.
Na manhã seguinte, Jesus e os seus saíram de Betânia, trepando a encosta do Monte das Oliveiras que descia para o vale do Cedron e de onde se alcançava o acesso às portas da cidade. Este foi o caminho do suplício que havia de terminar no Calvário, num dos extremos da cidade de Jerusalém.
Em Bethphagé, no ponto mais elevado do caminho, Jesus chamou dois discípulos e ordenou que dois deles fossem adiante e lhe trouxessem um jumentinho...
Dada deste modo a ordem, tudo pareceu indicar algo que estava bem determinado, como de facto estava. Jesus com aquela atitude cumpria o que fora profetizado por Zacarias 550 anos antes em (9, 9):
Exulta de alegria, filha de
Sião!
Solta gritos de júbilo, filha de
Jerusalém!
Eis que o teu rei vem a ti;
Ele é justo e vitorioso;
vem, humilde, montado num
jumento, (...)
Eis porque, a 1ª leitura da Missa deste Domingo de Ramos começa por relatar a entrada messiânica de Jesus, em Jerusalém, fazendo ouvir o Evangelho segundo S. Lucas ( 19, 28-40):
Ao
aproximar-se de Betfagé e de Betânia, junto do chamado Monte das Oliveiras,
Jesus enviou dois dos seus discípulos, dizendo: «Ide à aldeia em frente e, ao
entrardes nela, encontrareis um jumentinho preso, que ninguém montou ainda;
soltai-o e trazei-mo. E se alguém vos perguntar: ‘Porque o soltais?’,
respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele.’»
Os enviados
partiram, e tudo se lhes deparou como Ele tinha dito. Quando estavam a soltar
o jumentinho, os donos disseram-lhes: «Porque soltais o jumentinho?» Responderam-lhes: «Porque o Senhor precisa dele.»
Levaram-no a
Jesus e, deitando as capas sobre o jumentinho, ajudaram Jesus a montar. Enquanto caminhava, estendiam as capas no caminho. Estando já próximo da
descida do Monte das Oliveiras, o grupo dos discípulos começou a louvar
alegremente a Deus, em alta voz, por todos os milagres que tinham visto. E
diziam:
«Bendito seja o
Rei que vem em nome do Senhor!
Paz no Céu e
glória nas Alturas!»
Alguns fariseus
disseram-lhe, do meio da multidão: «Mestre, repreende os teus discípulos.»
Jesus
retorquiu: «Digo-vos que, se eles se calarem, gritarão as pedras.»
Segundo os exegetas a entrada na cidade foi triunfal com a adesão do povo àquele cortejo messiânico, a que alguns que o não entendiam , outros mais avisados do que se passava, diziam: "É Jesus de Nazaré, o profeta da Galileia", um brado que levou mais e mais a comprimir o povo contra o ódio do fariseus que nos seus corações não haviam deixado de alimentar intenções assassinas, assanhadas com a chegada do cortejo às portas do Templo, onde os cânticos de louvor a Jesus ensurdeceram os ouvidos dos seus opositores.
A perseguição final começou ali e só acabaria, feito o Caminho da Cruz, tal como hoje se apresenta aos peregrinos até alcançarem a actual Igreja do Santo Sepulcro, local do Calvário onde eram crucificados os malfeitores.
Segundo os exegetas a entrada na cidade foi triunfal com a adesão do povo àquele cortejo messiânico, a que alguns que o não entendiam , outros mais avisados do que se passava, diziam: "É Jesus de Nazaré, o profeta da Galileia", um brado que levou mais e mais a comprimir o povo contra o ódio do fariseus que nos seus corações não haviam deixado de alimentar intenções assassinas, assanhadas com a chegada do cortejo às portas do Templo, onde os cânticos de louvor a Jesus ensurdeceram os ouvidos dos seus opositores.
A perseguição final começou ali e só acabaria, feito o Caminho da Cruz, tal como hoje se apresenta aos peregrinos até alcançarem a actual Igreja do Santo Sepulcro, local do Calvário onde eram crucificados os malfeitores.
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