Bem sei que o contributo para este "Dia Mundial da Poesia" que fui buscar ao acervo das minhas poesias, nada acrescenta ao evento que hoje se comemora, mas sei e sinto que "Esta Medalha que Sou" foi conquistada por entre o afã dos dias de muito trabalho que levo feitos na grande roda da vida e, só por isso, olhando o "verso" e o "reverso" das lutas travadas e por sentir que nelas algo está feito... ainda que, por vezes, ao contrário de sonhos acalentados, apesar disso, sinto que nunca tiveram a força de me derrotar!
É, por isso, que sigo... de VELA AO VENTO!
ESTA MEDALHA
QUE SOU
Olho o verso e o reverso
Desta medalha que sou
Onde o meu sonho anda imerso...
E às vezes sou o inverso
Da força que me animou!
Sinto que esta medalha
Em especial o seu tardoz
Perdida tanta batalha
Aponta a sua metralha
E faz ouvir a sua voz!
E fica depois a fingir
Um sonho que não existe...
Mas porque volta a sorrir
Ao invés do meu sentir
O sonho fica e resiste!
Ele é, embora disperso,
A força aonde vou
Burilar este meu verso...
Ainda que sinta o inverso
Do que a vida me mostrou!
De um Livro a publicar sob o título
VELA AO VENTO
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