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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Por a flutuar - a um vento uníssono - a Bandeira Portuguesa



Há momentos especiais 
em que um povo adulto deve enrolar as bandeiras de cada facção política 
 e erguer - bem alto - a bandeira que a todos congrega





Passos encerrou o 35º Congresso do PSD - 21 a 23 de Fevereiro de 2014 - com um novo apelo ao PS para que celebrem um acordo de longo prazo para o pós-troika.
"Não precisamos de ter um contrato para saber o que precisamos de fazer", disse o primeiro-ministro, repetindo várrias vezes a ideia de que as medidas e reformas que Portugal precisa para o futuro e sobretudo para o pós-'troika podem ser decididas entre os partidos.
"Não precisamos dessa muleta [troika]", disse Passos, pedindo a Seguro que apresente as suas medidas e alternativas, lembrando, até, que as divergências entre ambos não são "profundas".
Num recado para dentro do partido e para o País, Passos voltou a avisar que a saída da 'troika' não significa que termine o esforço, "Não vamos andar sobre um precipício, mas é um caminho muito difícil", alertou. Convidamos todos os partidos a poderem exprimir a sua proposta.

in, Jornal “Económico” de 23 de Fevereiro de 2014, com a devisa vénia.




Vai ser difícil, mas não impossível, que isto aconteça com os protagonistas em presença.
E vai sê-lo, porque se radicalizaram as posições. E vai sê-lo, ainda, porque António José Seguro é um homem acossado dentro do seu próprio Partido, onde imperam uns certos senhores que a todo o custo - mesmo que seja à força como aconteceu com o recente  e destrambelhado discurso de Mário Soares na Aula Magna, em Novembro de 2013 -  julgam que a Revolução ainda não acabou.

António José Seguro tem de perceber - e ele é um jovem político - que urge demarcar-se dos que o empurram para a frente e marcar o seu passo, começando por assimilar que Mário Soares num dado tempo, quando viu Portugal a afundar-se enrolou a cartilha do Socialismo na gaveta, razão porque, os portugueses não hão-de perdoar a Seguro que ouça os políticos ultrapassados e não se ouça a si mesmo.

Neste momento de grandes dúvidas quanto ao futuro de Portugal a bandeira maior que qualquer português - político ou não - tem de erguer é a nobre Bandeira de Portugal.
Como sou um homem de fé, penso que num futuro próximo se vão  enterrar os "machados de guerra" e por a flutuar a um vento uníssono o símbolo nacional que a todos congrega.
Que este sentimento pátrio não valha, apenas, para o futebol...




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