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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

"Tiraram-lhe o tapete"...


https://www.sapo.pt/de 12 de Outubro de 2018
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Até eu  - que sou um iletrado constitucional ao ler o nº3 do Artigo 220º da Constituição da República Portuguesa - que devia ser e não é uma Lei sem "alçapões" - há muito tempo entendi que o mandato do Procurador Geral da República que tem um tempo fixado em seis anos, pode ser renovável, pelo mesmo, se este o quiser e se, pelo seu desempenho, o merecer.

Joana Marques Vidal queria continuar a ser Procuradora e o seu desempenho pela honra que trouxe ao Ministério Público assim o recomendava, se não fora António Costa - que por um motivo inexplicado ao povo - a não quis reconduzir e, o que é mais estranho, com esta sua atitude levou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa a assinar olimpicamente, por baixo, num "jogo de sombras".. porque o "sol" andava por cima e foi "encoberto"...

Jamais o esquecerei e aqui o digo no dia em que Joana Marques Vidal vai ser substituída, porque tanto o Primeiro-Ministro como o Presidente da República, de onde devia partir o exemplo de premiar os bons funcionários do Estado, se portaram mal, comportando-se - eles, sim! - dois maus exemplos a que o povo deve "virar as costas" por não merecerem serem olhados de frente.

Lamento esta crítica acerba, mas sou um velho de um tempo diferente e, por isso, a bem da minha consciência lavro aqui o meu protesto, especialmente contra o Senhor Presidente da República Portuguesa, em quem votei, longe de esperar que Sua Excelência viria a comportar-se deste modo.

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