in, Jornal "ECO" de 27 de Setembro de 2018
Por este tempo o ex-Presidente da República, Cavaco Silva - como aconteceu comigo e com muitos portugueses - reagiu ao facto da Procuradora Geral da República ter sido substituída, quando tudo indicava, incluindo a letra da Constituição que o seu mandado podia ser prorrogado, reagindo a uma deliberação do Governo, que a não desejava para o exercício de mais um mandato e que o actual Presidente da República subscreveu por baixo, quando o "mandato único" foi pôr na Constituição - artigo 220º - aquilo que lá não está.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa reagiu contra o seu antecessor, dizendo aquilo que podemos ler no recorte do Jornal "ECO" que se publica, ressaltando-se que, não comentava ex-Presidentes "nem amanhã quando deixar de o ser" o faria "por uma questão de cortesia"...
Diz o povo na sua imensa sabedoria "Que palavras leva-as o vento" e que "Quem muito fala, muito erra".... e foi isto que aconteceu ao falador compulsivo que vive no actual Presidente da República, numa cerimónia em Coimbra a propósito dos "20 anos da atribuição do Prémio Nobel de Literatura a José Saramago" ao afirmar que o veto governamental de 1992, de uma candidatura de Saramago ao "Prémio Literário Europeu" - quando Cavaco Silva era Chefe do Governo foi uma "falta de senso e de bom gosto", estando em apreciação o seu livro polémico "O Evangelho segundo Jesus Cristo", um livro que não merece a honra de estar em estantes de gente crente, como é, o actual Presidente da República.
in, "Lusa" e "Público" de 8 de Outubro de 2018
Marcelo Rebelo de Sousa portou-se mal na crítica que fez.
Saramago, naquele livro foi longe demais ao interpretar levianamente "textos sagrados" desvirtuando os textos canónicos, podendo-o ter feito em privado, mas nunca em livro, tendo em conta que a sua prosa iria chocar contra os princípios da moral e decência cristã, sendo ele um ateu confesso e sem pudor ter elaborado uma delirante vida de Jesus Cristo em obediência à sua ideologia política, pelo que ao ter-se imiscuído em matéria de um assunto religioso fez lembrar o rifão: "Quem te mandou, sapateiro, tocar rabecão?", ao falar ali, despudoradamente de Jesus como uma fruto da sua imaginação travessa, sem respeito pelos crentes portugueses.
Marcelo Rebelo de Sousa com esta sua intervenção esqueceu-se do que dissera dias antes sobre o seu antecessor, pelo que o rifão: "Quem muito fala, muito erra" lhe cabe por inteiro, ainda que na altura Cavaco Silva não fosse Presidente da República, mas sendo a mesma pessoa que veio a ocupar aquele lugar e a quem ele sucedeu.
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