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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Uma reflexão indesejada



https://www.sapo.pt/ de 26 de Outubro e 2018
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Em Portugal é assim!
Ninguém sabe de nada!
A responsabilidade morreu... por tanta irresponsabilidade!
Valha-nos Deus!

E, foi, pensando em tudo isto, convencido que o Primeiro-Ministro de Portugal "desconhece o memorando" e que o Presidente da República - Comandante Supremo das Forças Armadas - também não sabe nada de como se passou e como se passou o roubo das armas em Tancos e o seu "miraculoso" achamento num matagal da Chamusca, que o velho português que sou, numa revolta profunda foi à procura do poema PORTUGAL de Miguel Torga para o colocar aqui para quem o quiser ler.


                                                     
Portugal, "Meu velho Pais de marinheiros" no dizer de um outro poeta português, António Nobre - no SÓ - nesta hora que vivo e em cima da interrogação que faço à minha alma serrana, dou comigo a pensar em dois versos que podemos ler na primeira estrofe do  poema de Miguel Torga, que reverencialmente aqui deixo assinalados para quem fizer o favor de me ler, outorgando-me de um direito - que não tenho - mas que ousa falar sobre o PORTUGAL que passa e sobre ele, fazer minhas as palavras do Poeta:

Mostro aos olhos que não te desfigura
Quem te desfigurou.

Mas há uma diferença importante.
Miguel Torga sabia quem foi que "desfigurou" Portugal... e eu, ao certo, não sei!

Mas sei - isso sei - que Portugal está desfigurado!

Defeito meu, decerto, que sou um velho com a toleima de o ver neste tempo de tantas diferenças, como o vi, mas correcto e respeitador de princípios que deviam ser inelutáveis, quando, afinal, podiam ser vencidos...
Eu é que pensei que a velha PRAÇA FORTE era assim... e, afinal, não era!
Defeito meu!

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