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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Sanção "zero"...


Afinal, Portugal, que teve no governo de Passos Coelho uma missão quase impossível, dada a herança pesada que recebeu dos 10% de défice, pelos esforços do povo português sob a orientação do então Primeiro-Ministro - viu, hoje, reconhecido pelas instâncias europeias o acerto económico como ele dirigiu Portugal entre 2011 e 2015, quase na totalidade deste último ano, e em virtude deste acerto governamental o colégio dos comissários europeus decidiu não aplicar uma multa a Portugal pelo incumprimento em dois pontos de Pacto de Estabilidade e Crescimento.

Diabolizado pela esquerda radical e pelo Partido Socialista que desde 2011 nunca ajudou Portugal - tendo desistido de colaborar no essencial com o governo de Passos Coelho - o que temos hoje é uma vitória para o esforço dos portugueses que em quatro anos conseguiram erguer um País falido para um trajectória de Pais sustentável, pelo que o que ressalta da - sanção "zero" - é uma tremenda derrota para o Partido Socialista e para todos os que à sua esquerda tudo fizeram para derrotar Passos Coelho, que quer se queira quer não, foi o governante ideal para aquele período angustiante por que Portugal teve de passar.

Esta é a verdade.

Mas agora que na altura devida, António Costa se recusou a coligar-se com Passos Coelho - porque a todo o custo quis ser Primeiro-Ministro e por isso arranjou uma forma de governo contra natura - o que se deseja para bem dos portugueses - que é o que conta - que ele consiga manter Portugal à tona de água e por isso, de uma vez para sempre, esqueça o passado e olhe para o presente, até porque Portugal tem de esperar pela decisão final do "Conselho para as questões Económicas e Financeiras" ECOFIN, que naturalmente, vai confirmar a decisão do colégio dos Comissários europeus.

Mas há ilações a tirar.
A decisão do colégio dos comissários europeus tirou o tapete a António Costa, e uma outra ilação deve ser retirada: o Governo de Passos Coelho - se a política portuguesa não fosse um jogo de sombras, mas de mais verdade - merecia mais respeito e não o "achincalho" que tem sofrido.

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