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terça-feira, 26 de julho de 2016

"Amai a Família".

Amai a Família. É nela
Que está a raiz e pendão;
- Qual serás para a Família
Qual serás para a Nação.

António Corrêa  de Oliveira
in, Antologia II Pátria) 
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É sabido.

António Corrêa de Oliveira foi um Poeta acarinhado no tempo da ditadura pelos seus próceres, e por isso é um literato esquecido e mal amado, mas há dias, dei com um dos seus livros de poesia de onde captei a quadra que vai acima transcrita por me parecer correcta e de grande sentido humano.

Fiquei a pensar na verdade que ela encerra, olhando os tempos que correm onde a Família - célula fundamental de qualquer sociedade - está a sofrer entre nós os maus tratos que se esperavam desde que se viu a deriva de um modernismo balofo, que a vê, mais como empecilho social do que um valor inestimável que ela representa, quando se define em obediência à ordem natural das criaturas.

Uma Família, o que é?
Um contrato monogâmico que ao formar o centro da vida a dois - homem e mulher - estabelece:
  • Uma união moral que se funda na fusão de interesses das sua vidas em ordem ao estabelecimento de uma pequena célula social, responsável a autónoma.
  • Uma união que deve ser vivida em pé de igualdade e de respeito do homem pela mulher, sendo o inverso, a mesma verdade de uma igualdade de um só sentido.
  • Uma unidade familiar, que permite a sólida educação dos filhos pelo pai e mãe juntos.
Isto é uma Família e não os arremedos de famílias que modernamente têm aparecido na sociedade, pelo que, a quadra de António Correia de Oliveira nos quatro versos descreve em linhas morais e cívicas o sentido da Família,em que seja o homem ou a mulher, o que cabe a cada um de deveres a respeitar dentro dessa célula, assim, do mesmo modo, cabe a cada membro, comportar-se perante a Nação.

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