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quinta-feira, 14 de julho de 2016

"A cabra da velha torre"...


FADO DE ANTO


A cabra da velha torre
Meu amor chama por mim.
Quando um estudante morre
Os sinos dobram assim.

Ó quem me dera abraçar-te
Junto ao peito, assim, assim.
Levar-me a morte e levar-te
Toda abraçadinha a mim.
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Edmundo Bettencourt gravou este fado de Coimbra em 1928 no Porto, concretamente, no Palácio dos Carrancas que em 1809 foi moradia oficial do general Soult na segunda Invasão Francesa ao Reino de Portugal.

A gravação é uma preciosidade, pertencendo a primeira das quadras a António Nobre que a inseriu com o número "7" no seu famoso Livro "SÓ" dedicando-a "Às Raparigas de Coimbra", parecendo que a segunda quadra é pertença do cantor que foi um poeta de grande mérito, e que, a ser assim, me leva, com a devida vénia a pedir aos seus descendentes a benevolência de a publicar, como homenagem ao admirável cantor - poeta, cuja voz ressoa, ainda, e é, pela sua pureza das mais belas que cantaram a canção de Coimbra.

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