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terça-feira, 12 de julho de 2016

Fernando Santos: um homem de fé!



Fernando Santos, o treinador da equipa de futebol de Portugal que no Domingo passado ganhou em Paris, com a sua selecção de jogadores o título de "Campeão da Europa", desde o início da prova, quando as coisas não estavam a correr bem e muitos vaticinavam que Portugal não passava à fase seguinte - a do "bota fora" - disse para quem o quis ouvir:

Só vou para casa no dia 11 de Julho... o que implicava, ou ter sido derrotado na final da Taça da Europa, ou ter sido o vencedor, o que veio a acontecer, como sabemos com Portugal a erguer a Taça de Campeões da Europa.

Fernando Santos provou - homem de fé como ele é, seguidor leigo da Igreja Apostólica Romana - que a fé move montanhas e todo o homem sincero que se diz atento às coisas de Deus e o segue pelos caminhos do mundo, realiza nele, a fé apostólica que tiveram, só para dar dois exemplos, os testemunhos de dois convertidos à Igreja romana: Santo Agostinho e S. Paulo de Tarso, quer nos deixaram estas verdades da fé em que passaram a acreditar:

Fé é acreditar no que você não vê; a recompensa desta fé é ver o que você acredita.
(Santo Agostinho)

Ora a fé é garantia das coisas que se esperam e certeza daquelas que não se vêem.
S. Paulo
(Carta aos Hebreus 11,1)

É este o sentido apostólico da fé que esteve e está presente em Fernando Santos, que no dia da vitória de Portugal, ante os microfones disse assim:

Em primeiro lugar e acima de tudo, quero agradecer a Deus Pai por este momento e tudo aquilo da minha vida. Deixar uma palavra especial ao presidente, dr. Fernando Gomes, pela confiança que sempre depositou em mim. Não esqueço que comecei com um castigo de oito jogos pendentes.

A toda a direcção e a todos os que viveram comigo estes meses. Aos jogadores, dizer mais uma vez que tenho um enorme orgulho em ter sido o seu treinador. A estes e aqueles que aqui não puderam estar presentes. Também é deles esta vitória. O meu desejo pessoal é ir para casa. Poder dar um beijo do tamanho do mundo à minha mãe, à minha mulher, aos meus filhos, ao meu neto, ao meu genro e à minha nora e ao meu pai, que junto de Deus está certamente a celebrar.

A todos os amigos, muitos deles meus irmãos, um abraço muito apertado pelo apoio mas principalmente pela amizade. Por último, mas em primeiro, ir falar com o meu maior Amigo e sua Mãe. Dedicar-Lhe esta conquista e agradecer-Lhe por ter sido convocado e por me conceder o dom da sabedoria, perseverança e humildade para guiar esta equipa e Ele a ter iluminado e guiado. Espero e desejo que seja para glória do Seu Nome.

Exemplar.
Fernando Santos fiel ao seu compromisso católico na hora do triunfo, não esqueceu o lado humano da vida - O meu desejo pessoal é ir para casa. Poder dar um beijo do tamanho do mundo à minha mãe, à minha mulher, aos meus filhos, ao meu neto, ao meu genro e à minha nora e ao meu pai - para logo a seguir, lembrar Deus - o meu maior Amigo e sua Mãe, para lhe dedicar a vitória, para rematar, logo a seguir: Espero e desejo que seja para glória do Seu Nome.

Os homens passam, mas os seus testemunhos ficam e este, certamente, há-de ficar a memorizar a fé de um homem que, já quando a esperança morria em muitos, ele, firme e seguro no seu Deus, lhes deu - e sobretudo à equipa de futebol que liderava - a certeza que a sua fé lhe ditava que só vinha para Portugal após a disputa do último jogo.

E assim aconteceu.

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