Revolta republicana no Porto.
Foi a primeira tentativa de derrube da monarquia e implantação de um regime republicano.
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Manda a História dizer que que este acto revolucionário falhado teve por cabeça Alves da Veiga, advogado e um orador eloquente, tido como um "profeta" de um tempo novo que muitos desejavam, tendo o "31 de Janeiro de 1891" como causa próxima o Ultimato Britânico de 1890, agindo os revolucionários contra a cedência do governo de então ao problema causado pelo "Mapa Cor-de-Rosa" que pretendia. como se sabe, ligar por terra Angola a Moçambique.
Fervoroso adepto da Maçonaria, coube a Alves da Veiga ter sido o primeiro arauto da República com a sua proclamação, que ele mesmo fez com o anúncio de um novo governo numa das janelas do antigo edifício da Câmara Municipal do Porto, na então Praça de D. Pedro, hoje Praça da Liberdade.
Lembro a data, porque a História nunca se deve apagar da memória do povo, mas não a enalteço, nem lhe rendo uma vénia, porque a República, bem ao contrário do que foi anunciado, tendo nascido num berço maçónico não trouxe a Portugal o bem apregoado pelos inflamados oradores que foram buscar aos ideais do tempo, aquilo que o tempo, até hoje tem desmentido: a felicidade do nosso povo, por lhe terem faltado as bases sólidas dos aspectos morais de uma sociedade que ficou órfã de conhecimentos e de cultura política, um mal de que ainda hoje sofremos.
A maçonaria esteve na origem do 31 de Janeiro de 1891 e continua, hoje, escondida, a minar por dentro, a puxar os "cordelinhos" sem que o povo se aperceba das suas manobras, o que é, convenhamos, no tempo que passa - que tudo quer às claras - um facto insólito.
A maçonaria esteve na origem do 31 de Janeiro de 1891 e continua, hoje, escondida, a minar por dentro, a puxar os "cordelinhos" sem que o povo se aperceba das suas manobras, o que é, convenhamos, no tempo que passa - que tudo quer às claras - um facto insólito.
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