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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Quase adivinho...


Quase adivinho que a alma de raízes transmontanas de Passos Coelho não lhe dá para abandonar a política e remeter-se a um silêncio profundo e deixar de ver e ouvir as trapalhadas de que sofre o meio onde se desenrola o jogo político, mormente, o facto relacionado com o desconto de 1,25% ao patronato da Taxa Social Única (TSU) negociado pelo governo, contra a vontade dos seus parceiros do "arranjinho" político e, manhosamente - dizendo ele que o seu partido não "é muleta do PS" - o quererem "encurralar", advindo esta "ratoeira" dos que, tendo conquistado um poder que não foi assim sufragado em 4 de Outubro de 2015, se apoderaram dele "com unhas e dentes".

Mas, quase adivinho, que Passos Coelho não vai fazer o que fez António José Seguro, por muito que custe a quem o quer "ver pelas costas", porque a ele Portugal deve - apesar da política de austeridade que teve de levar a cabo - ter hoje, ainda que precário, um desafogo maior que aquele que encontrou.

Portugal é-lhe devedor de ter continuado "à tona de água"... mesmo com o barco rombo que teve de levar ao melhor porto que pode!

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