http://24.sapo.pt/atualidade (11 de Janeiro de 2017)
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Aconteceu, hoje.
No terceiro dia de luto nacional, o Parlamento, por unanimidade aprovou um voto de pesar pela morte de Mário Soares.
No fim, todos os grupos parlamentares aplaudiram batendo palmas - com a excepção da bancada do PCP - pelo que a aprovação do pesar - tendo sido unânime - ficou coxo sem esse gesto. Entende-se o pragmatismo do PCP ao alinhar com o critério do valor prático e por isso votaram o voto de pesar, rejeitando o gesto intelectual de bater palmas porque não podiam, com esse gesto, glorificar a memória de quem contrariou em 1975 a ditadura que queriam implantar em Portugal.
Assim - eu que nunca aprovarei o "arranjinho" que permitiu o governo que temos - se eu fosse António Costa revia o acordo celebrado com o PCP e provocava eleições antecipadas quanto antes, porque é urgente clarificar o ambiente político.
O gesto do PCP pode ser correcto com a "doutrina" política que defendem, mas é imperdoável que perante uma Assembleia a glorificar uma vida que permitiu com a sua determinação - antes e depois da Revolução de 1974 - que o PCP voltasse a Portugal, liberto das grilhetas da ditadura, e tivessem ficado de braços caídos... estando de pé!
Por isso... se eu fosse António Costa...
Assim - eu que nunca aprovarei o "arranjinho" que permitiu o governo que temos - se eu fosse António Costa revia o acordo celebrado com o PCP e provocava eleições antecipadas quanto antes, porque é urgente clarificar o ambiente político.
O gesto do PCP pode ser correcto com a "doutrina" política que defendem, mas é imperdoável que perante uma Assembleia a glorificar uma vida que permitiu com a sua determinação - antes e depois da Revolução de 1974 - que o PCP voltasse a Portugal, liberto das grilhetas da ditadura, e tivessem ficado de braços caídos... estando de pé!
Por isso... se eu fosse António Costa...
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