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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Presidenciais de 24 de Janeiro de 2016


E eu que pensava que as eleições presidenciais, tratando-se de eleger o mais alto magistrado da Nação Portuguesa iam ter mais beleza humana, respeito, altruísmo, e discussão das atribuições competentes relativamente a cargo tão importante, apresentação das posições de cada um perante uma Constituição obsoleta - que tem o escudo como moeda - e aquilo a que assistimos no período dos debates enfadonhos foi um marasmo que criou em muitos portugueses o desejo que acabassem depressa.

E eu que pensava que àquele lugar - que está aberto a todos os portugueses elegíveis - o bom senso devia imperar e não se ver, como se viu - e vê - candidatos que estão na corrida a Belém, apenas para fazerem um frete aos partidos políticos de onde provêm - quando a  a candidatura devia ser pessoal - e outros que se apresentam sem "caderno de encargos", mas tão só, para ter audiência e verem os seus nomes nos escaparates dos jornais.

E eu que pensava que tudo tinha de ser tão sério que o ganhador o merecia ser por se ter perfilado, para ser por direito conquistado - um para todos - e tinha sobre o espaço europeu uma linha de rumo para Portugal e não o vazio de ideias a que assistimos.

E eu que pensava que candidatos destes não andavam por lares de idosos, hospitais e similares na conquista dos votos, neste tempo esquisito do pós-debates em  que muitos deles foram, tranquilamente, conversas.

E eu que pensava... para agora desviar o pensamento e dar comigo a pensar que é bom que isto acabe para bem da higiene social e, porque a isso fui compelido, pensar que a República, um cento e tal anos depois da sua instauração devia merecer um tratamento diferente... ou então, sou eu que vivo a pedir demais!

E a ser assim, tal tratamento diferente era uma excrescência. Está tudo certo... eu que estou errado.
Aceito.

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