Gravura publicada pelo Jornal "O Zé"
de 14 de Maio de 1912
Como se vê, olhando a gravura, chega-se à "Taberna da Intrujice" pela "Rua do Progresso", o que parece uma anomalia, porque o progresso exige a rua larga que só pode haver com o trabalho profícuo que cabe a todos fazer sem intrujices, porque o progresso não pode admitir mutilações da verdade.
Um dia, constou à Pátria (prefigurada na imagem de vermelho vestida) que num dado local da cidade, na tal "Taberna da Intrujice" era costume reunirem-se personagens cujo fim era dizer mal de tudo quanto viam fazer a nível político, acabando toda a discussão sem proveito para ninguém, a começar por eles
Ou, seja, reunidos da "Taberna da Intrujice" todos falavam acalorados e isto, depois, tinha sérias consequências quando era preciso resolver as questões sérias da "res-pública", que eles não ajudavam a fazer.
A Pátria - pessoa de bem - com alguma vergonha daquele local, num certo dia deslocou-se para chamar à razão os que só viam até onde onde acabava o seu umbigo - esquecendo-a - tirou-se do sério e vai daí, depois de lhes pregar um "sermão", apontou um facto, que isto de pregar sem ter na mira a realidade das coisas não era de bom tom para a Pátria.
E assim, disse o seguinte:
Alguns de vós, que eu conheço muito bem, entendem que esta rua acanhada que conduz à "TABERNA DA INTRUJICE" se deve chamar "RUA DO PROGRESSO", e até já lhe deram o nome há muito tempo, só que do dizer ao fazer vai uma grande distância - e eu exijo - que faleis menos e façais mais obras, como esta, de alargar a rua para que o progresso possa entra por um espaço mais largo e não por este espaço estreito indigno da Pátria que sou!
Acaba a história por concluir que mais sisudos deixaram a "Taberna da Intrujice" e tendo passado a ajudar o diálogo fizeram com que aquela rua fosse alargada e o PROGRESSO entrasse por ela e de tal modo, que por ser anómala para local tão digno a "Taberna da Intrujice" se viu forçada a ter vida nova.
Apenas um comentário:
Como a gravura sugere, por detrás de todas as querelas há sempre um SOL radioso que nasce com o desejo de chegar ao alto e ser para todos!
Um dia, constou à Pátria (prefigurada na imagem de vermelho vestida) que num dado local da cidade, na tal "Taberna da Intrujice" era costume reunirem-se personagens cujo fim era dizer mal de tudo quanto viam fazer a nível político, acabando toda a discussão sem proveito para ninguém, a começar por eles
Ou, seja, reunidos da "Taberna da Intrujice" todos falavam acalorados e isto, depois, tinha sérias consequências quando era preciso resolver as questões sérias da "res-pública", que eles não ajudavam a fazer.
A Pátria - pessoa de bem - com alguma vergonha daquele local, num certo dia deslocou-se para chamar à razão os que só viam até onde onde acabava o seu umbigo - esquecendo-a - tirou-se do sério e vai daí, depois de lhes pregar um "sermão", apontou um facto, que isto de pregar sem ter na mira a realidade das coisas não era de bom tom para a Pátria.
E assim, disse o seguinte:
Alguns de vós, que eu conheço muito bem, entendem que esta rua acanhada que conduz à "TABERNA DA INTRUJICE" se deve chamar "RUA DO PROGRESSO", e até já lhe deram o nome há muito tempo, só que do dizer ao fazer vai uma grande distância - e eu exijo - que faleis menos e façais mais obras, como esta, de alargar a rua para que o progresso possa entra por um espaço mais largo e não por este espaço estreito indigno da Pátria que sou!
Acaba a história por concluir que mais sisudos deixaram a "Taberna da Intrujice" e tendo passado a ajudar o diálogo fizeram com que aquela rua fosse alargada e o PROGRESSO entrasse por ela e de tal modo, que por ser anómala para local tão digno a "Taberna da Intrujice" se viu forçada a ter vida nova.
Como a gravura sugere, por detrás de todas as querelas há sempre um SOL radioso que nasce com o desejo de chegar ao alto e ser para todos!
Sem comentários:
Enviar um comentário