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terça-feira, 25 de agosto de 2015

Uma fábula eleitoral

in, Livro infantil nº 2 - Vamos Aprender Profissões


O senhor "professor Costa", do alto da sua cátedra que conquistou, atropelando um outro "professor" - seu colega - que assinou um documento que obriga a fazer contas que têm de estar certas  e que, como mandavam as regras teve de ser entregue à entidade que vigia todas as contas - insiste com o "aluno" Passos para apresentar as suas contas, ou seja, a resolução da equação, embora, como se vê no exemplo do quadro, não tenha resolvido a equação que ele mesmo diz estar certa, mas sem ter o valor respectivo apresentado.

E por isso, ninguém sabe se os termos estão correctamente equacionados - pelo que não lhe assiste o direito de pedir ao "aluno" Passos para apresentar as suas contas, ou seja, a resolução do problema que ele mesmo não soube responder com a certeza que se deve exigir a quem pede contas, sem ter - com a certeza absoluta - resolvido as suas próprias contas, até porque, os termos da equação não foram feitos por ele.

O "aluno" Passos, ao contrário do que pensa o "professor Costa" não é madraço por força de responsabilidades assumidas em 2013 numa terra chamada Maastricht, onde se assinou o "Tratado sobre Estabilidade, Coordenação e Governação da União Económica e Monetária" (TECG) que veio a impor uma regra chamada "Pacto de Estabilidade e Crescimento" (PEC) onde, por causa das regras mais apertadas de controlo orçamental, este obriga a ter todas as contas bem feitas.

E, por isso, o "aluno" Passos, entende que não deve atender o pedido do "professor Costa" porque, jamais, poderão haver desculpas para eventuais "défices excessivos", um facto que o senhor "professor Costa" sabe ser assim, pelo que o pedido de apresentação de contas ao senhor "Passos" é um embuste, pelo que aquilo a que estamos a assistir é a uma fábula eleitoral que permite estes desmandos manhosos.

Eis, porque, o senhor "professor Costa" tem de perceber uma coisa: o povo gosta de fábulas - daquelas que La Fontaine imortalizou - mas despreza as suas "fábulas" que não têm graças nenhuma e em vez de fábulas, o que lhe pede é o concreto das coisas, para que Portugal prossiga levantado perante a entidade - que, essa sim - tem o poder e o direito de pedir contas.

Senhor "professor Costa", um conselho: não faça de ignorantes todos os portugueses, porque todos sabem que daqui em diante acabou-se o regabofe e as nossas contas são escrutinadas nas estâncias que a tal nos obrigam... por causa das contas mal feitas que temos andado a fazer e nas quais o seu partido - o PS -  tem grandes responsabilidades.


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