O Partido Socialista (PS) anda zangado porque vê o desemprego a diminuir quando se devia mostrar satisfeito por haver mais portugueses a trabalhar.
O PS esquece uma coisa importante: a tendência que há muitos meses se nota do decréscimo do desemprego, que é a nota mais segura de que a economia - embora num passo pequeno - está a progredir.
Mas isso não conta, porque se volta contra aquilo que mais desejava: o fracasso da política do Governo neste campo sensível do eleitorado e, por isso, para além de denegrir o Governo, parece não acreditar aquilo que assevera o INE, que o desemprego no segundo trimestre de 2015, é de 11,9%, abaixo da que existia em 2011, quando este Governo tomou posse.
Mais sensato é Carlos Silva, o Secretário Geral da União Geral de Trabalhadores (UGT) que em face desta notícia, levou o jornal on-line "Observador" a dizer: Se esta é a leitura do partido, a leitura da UGT é bem
diferente. Carlos Silva considera que estes dados do INE são “bons” e que deve
mostrar a “satisfação” pela descida da taxa de desemprego. O sindicalista diz
que tem “consciência” de que há muitos emigrantes e muitos desempregados que
não entram para as estatísticas, mas que não se devem pôr em causa os dados
oficiais. “Não temos de estar com lutas partidárias”, defendeu.
Pede-se, por isso, mais contenção e juízo político ao Partido Socialista, que parece, ficava contente se houvesse mais desemprego em Portugal o que, para um Partido que se diz amigo do povo, lhe fica muito mal deixar no ar esta suspeita.
O sufoco das eleições do dia 4 de Outubro toldou os ares do PS!
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