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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Já não há paciência!



A encruzilhada em que estamos metidos não consente mais aventuras.
Todos os caminhos estão cheios de pedras...


A propósito dos 207.000 mil empregos apregoados, António Costa, perdido nas entrelinhas do seu próprio esforço em prometer o que neste momento é pecado prometer veio, um dia depois sublinhar que "convém não confundir promessas com aquilo que são estimativas dos resultados das promessas", creio que foram estas as palavras.

Temos, assim, que se este senhor ganhar as eleições do dia 4 de Outubro, vamos todos ficar a saber que muitas das promessas feitas nasceram de estimativas incorrectas e que tomando por exemplo a vergonhosa cena dos "cartazes" o PS não se coibirá de pedir desculpas aos portugueses... mas tendo bem agarrado o poder do seu lado.

Afinal, o que os portugueses esperam é que ele cumpra o que um dia disse "que não prometia o que não pudesse cumprir"  e, por isso, que se deixe de estimativas e, também de promessas como estas; porque já não há paciência para as ouvir, venham dele ou doutro qualquer político:
  • Promover o emprego, combater a precariedade. 
  • Resolver o problema de financiamento das empresas. 
  • Aumentar o rendimento disponível das famílias para relançar a economia.
  • Relançar a economia e promover o emprego.
  • Apoiar as PME.
  • Reforçar a internacionalização da economia. 
  • Reforçar a parceria com o sector social.
  • Retomar o crescimento da economia.
  • Reforçar a coesão social.
  • Melhorar a qualidade de vida dos portugueses.
Estamos fartos de loas!

Em relação à dimensão da dívida pública diz o PS que subiu 34 pontos em percentagem do PIB entre 2010 e 2014. Esquece-se de dizer que antes, entre 2004 e 2010, a subida foi de 38 pontos percentuais, passando de 58% para 96% do PIB, com a agravante do PS ter metido "debaixo do tapete" uma parte muito significativa do saldo actual da dívida pública que resulta de sucessivos alargamentos do perímetro de consolidação orçamental, a partir de 2011, que passou a integrar as empresas públicas reclassificadas (EPR). 

 Estes esqueletos socialistas tinham sido varridos porque não convinha mostrá-los.

Estamos fartos de quimeras eleitorais!

Portugal não aguenta mais o discurso do fiel "cumpridor de promesas" pela simples razão que as ideologias morreram e o que Portugal precisa é de homens públicos que não queiram continuar a comprar votos com promessas confundidas com estimativas.

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