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terça-feira, 17 de março de 2015

Sabedoria do Mundo - Obrigado, Pai




OBRIGADO PAI!

Obrigado pai!
Pela vida!
Pela coberta que me aquece
Pelo tecto que me abriga
Por tua presença amiga!

Obrigado, pai!
Pelos doces
Pelos presentes,
Pelos passeios na praça!

Obrigado, pai!
Pelo suor na fronte
E pelos braços cansados
No final da jornada
Para que nada me faltasse!

Obrigado, pai!
Pelas noites em claro
Quando o dinheiro não deu
E mesmo assim,
Nunca nos abandonaste
Porque me castigaste
Quando eu estava errado
E por tentar me mostrar
O caminho da verdade!

Obrigado, pai!
Por tantas vezes que abdicaste
Teus sonhos para realizar os meus
E abriste mão das tuas vontades
Para realizar meus caprichos!

Obrigado, pai!
Porque tu existes!
Porque és meu pai,
E porque todas as tardes
voltas para casa!

Desconhecido
..............................

O meu comentário a esta Sabedoria do Mundo

Obrigado, pai, pela vida que me deste, pelo tecto que me ofereceste, pela tua presença constante, pelos doces mesmo quando os não merecia, pelos passeios através das ruas da cidade, pelo suor da tua fronte, pelos teus braços cansados do fim do dia, pelas noites em claro vigiando um sono que não vinha ou quando estava doente, pelas faltas de dinheiro que sentias e me desejavas comprar uns sapatos novos, pelos castigos merecidos pela minha irrequietude, pelas emendas quando me viste errado, por me teres mostrado que só havia um caminho: o da verdade, pelos sonhos que não cumpriste para que os meus tivessem sido possíveis.

Obrigado, pai, porque já não existindo continuas vivo na minha lembrança, porque continuas a ser o meu pai... e, porque todas as tardes voltas para casa... sem doces, é verdade... que neste fechar da vida já não me fazem falta, - mas, continuas a voltar para casa na minha recordação - e devo dizer-te, que verdadeiramente, o grande doce cujo sabor jamais esquecerei foi o facto de teres existido e facto de tanto me teres amado!

Obrigado, pai, porque nunca me abandonaste!

Por fim, desejava que as palavras que deixo aqui em rodapé de um belo texto de "autor desconhecido" - lembrando o pai que tive - se enquadrassem no título "SABEDORIA DO MUNDO" que vai expresso em epígrafe, e embora sejam memórias minhas, sentir-me-ia feliz se fossem entendidas como  uma memória colectiva, porque todos os filhos devem a seus pais palavras de amor que deviam ficar vivas para sempre.

E, porque elas se cruzam com a vida de todos os filhos na vida de seus pais, exaltando-os, deviam ser luzes a encher o tempo e o espaço, porque tudo o que somos provém de termos bebido na sabedoria dos nossos pais a "SABEDORIA DO MUNDO".


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