in. Observador.pt
Carlos César não encomendou o "sermão" a nenhum outro, que não fosse ele mesmo, o actual Presidente do PS que num aceno de "grande magnanimidade" - como é bom sê-lo com o dinheiro dos outros - veio dizer que se o Partido Socialista ganhar as Legislativas de Outubro 2015 vai ressarcir os que foram lesados pelo ex-Banco Espírito Santo, como se todo o universo dos contribuintes portugueses tivessem responsabilidades na gestão danosa daquele Banco que caiu como um baralho de cartas.
Disse (sic) o seguinte: Penso que esse mesmo Estado que os estimulou, é o Estado
que nesta fase deve garantir o ressarcimento de todos esses cidadãos e de todas
essas empresas, afirmando-o assim, alto e bom som no programa Três Pontos, da RTP Informação, tendo acrescentado: Esse ressarcimento deve procurar ser um
ressarcimento na íntegra das aplicações que eles fizeram. Mesmo que não o possa
fazer numa única tranche ou numa única ocasião, o Estado deve assumir as suas
responsabilidades neste domínio, porque não pode ser inocentado face à forma
como estimulou a aplicação dessas poupanças.
Portanto, acautelemo-nos!
Com o PS no Governo o Estado vai ser um mãos-largas, pondo a pagar todos os contribuintes por uns tantos que se deixaram enganar.
É evidente que é lamentável que isto tenha acontecido, mas porque não diz Carlos César que se o PS for Governo uma das primeiras medidas a tomar seria a do confisco de bens dos administradores do BES, no montante exacto que dê para saldar os depósitos dos que foram enganados?
Isto é que era razoável e não com o dinheiro de todos liquidar uma malfeitoria que só cabe a alguns, mas isto é o que se chama "fogo de vista", pois num dado ponto, temendo não poder cumprir, disse: A não ser que entretanto esvaziem os cofres. para mais tarde - talvez depois do "puxão de orelhas" conforme relata o jornal online "Observador" ter emendado o "sermão", deste modo:
Pouco depois de ter falado na RTP Informação, e perante as
notícias feitas a partir das suas declarações, Carlos César deixou uma nota na
sua página de Facebook a dizer que “não explicitou bem o seu ponto de vista”. E
retificou: “o Estado não deve desresponsabilizar-se”, disse, acrescentado que o
Estado tem a responsabilidade de “proteger quem foi induzido em erro e não foi
alertado”. Mas a questão é que, segundo Carlos César, o Estado “não pode
libertar o Novo Banco desse encargo” e deve obrigá-lo a cumprir os seus deveres
de ressarcimento “na íntegra”.
Diz uma coisa e outra pelo que não é de levar a sério.
Faz parte do "jogo político"... só que Portugal começa a andar farto destas jogadas... que parecem que metem golo mas a bola vai sempre para fora, ou seja, para o público das bancadas, o povo... a quem cabe discernir o seu sentido de voto.
Portanto, acautelemo-nos!
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