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segunda-feira, 16 de março de 2015

O "português de sarjeta".




O "português de sarjeta" acontece...
Mas ouvido às escâncaras num vídeo que podemos ver e frases como as que foram dirigidas a alguém que fazia o seu trabalho de informação pública excederam o razoável, por muito importuno que tenha sido o zelo profissional da inquiridora:
  • Desampare-me a loja.
  • A senhora devia tomar mais banho. Cheira mal.
  • Esta gajada mete-me nojo.
  • Esta canzoada.
Estes ditos, mal ditos, foram dirigidos a uma jornalista do Correio da Manhã (CM) pelo Dr. João Araújo, um dos advogados de José Sócrates, à saída do Supremo Tribunal de Justiça.

Não vem ao caso o gosto que temos ou podemos não ter pelo jornal, mas seja qual seja a nossa opinião - e o dr. João Araújo, pelos vistos, não gosta do jornal - pelo que aquele "português de sarjeta" correu para o cano de esgoto das coisas que se dizem sob impulsos incontroláveis, é verdade, mas não deviam ter acontecido para bem da moral pública.

Mas aconteceu hoje. 

As palavras estão ditas e, tal como diz um velho conceito de um autor desconhecido, há quatro coisas que não voltam para trás: a pedra atirada, a palavra dita, a ocasião perdida e o tempo passado.


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