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domingo, 22 de março de 2015

O "crime" da Ministra das Finanças




Temos os "cofres cheios"...

Só que a oposição não ouviu o resto. 
Aquilo que era mais importante, ou seja, que o facto de Portugal ter os cofres cheios, significava que podia fazer frente a uma eventual conjuntura menos favorável e desse modo haver liquidez para suprir qualquer surpresa económica.

Esta foi a mensagem.
Pelos vistos uma mensagem maldita, porque, vai daí como se esperava a oposição "Syriza" de Portugal com António Costa a cabeça - ele que disse quando o Syriza ganhou as eleições na Grécia "que era um caminho a seguir" - não poupou o desplante de Maria Luis Albuquerque, porque a afirmação de se ter "os cofres cheios" lhe cheirou a uma "heresia", esquecido que o seu partido - o PS - em 2011, 
deixou Portugal de cofres vazios.

António Costa, antes de falar para o ar e sem nexo, devia lembrar-se que "os cofres cheios" vai servir para pagar as dívidas que o seu partido e, sobretudo o Governo de que fez parte, deixou a Portugal, ou será que ele pensa que todos os portugueses perderam a memória?

Desengane-se se pensa assim...

Há coisas que custam a ouvir, sobretudo quando cheiram a verdade, o que não deixa de ser um desconchavo quando devia ser a verdade que devia imperar sobre a mentira, se a política não fosse o que é.

Contudo, a Ministra das Finanças tem de se cuidar, porque para a oposição que temos cometeu um "crime", dizendo uma afirmativa quando a manha política impunha que nada fosse dito, que era, possivelmente, o que a oposição faria.

Infelizmente, todos sabemos que Portugal passa um mau momento e "os cofres cheios" não significa que estejamos ricos.
Muito longe disso. Só que levantamos um pouco a cabeça ao contrário de Maio de 2011 que vivíamos com a "cabeça a prémio" sem dinheiro para suprir as despesas do mês mais próximo, como disse o então Ministro das Finanças.

Ou já nos esquecemos disto?

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