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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

"Se te vejo a sede passa"...




Acidentalmente dei com esta quadra de raiz popular e num ímpeto dei graças a Deus por este Poeta que não deixou nome e de quem apenas sei que foi um homem do povo português, deste povo genuíno das Festas e Romarias populares - mais acentuadamente do Norte de Portugal - berço carinhoso que produziu tantas trovas populares que lhe perdemos o conto.

Mas é desse berço encantado donde provém esta quadra singela, plena de um amor sadio e tão perfeita na forma e no conteúdo que bem merece que a guardemos com o amor que dela dimana e com o amor que devemos ter pela alma popular que nos tem dado joias destas em que o pensamento corrido se espraia, cantante e límpido em quatro versos, como corrido deve ter sido o fado em que ela apareceu numa qualquer vila ou aldeia de Portugal de que lamentamos nada saber, assim como do inspirado Poeta e, possivelmente, o Cantador de uma qualquer dança de roda, ou até, duma qualquer desgarrada, um género musical que a alma de Portugal inventou para a dar ao Mundo.

Somos um grade Povo!

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