Emerson, que além de poeta, foi um
filósofo emérito,
escreveu assim, num certo dia:
Todos nós costumamos pedir uma vida longa;
no entanto, é a vida profunda
ou os grandes momentos que têm importância.
Que a medida do tempo comece a ser espiritual
e não mecânica.
Foi este um dos desejos do Poeta.
Passaram, entretanto, já muitos
anos
e o que vemos e até o que sentimos
é que o mundo que temos
parece cada vez mais, uma
máquina...
mas sem ter, apesar disso, um
compasso certo.
-Até quando iremos assistir a esta
vida mecânica
que faz que a medida do tempo
continue a esvaziar-se
da linha espiritual, muito ao
contrário do que disse
o poeta Emerson e já nos haviam
dito
os velhos Catecismos que
esquecemos.
Repensemos a nossa condição.
Nós somos filhos de uma certa
imaterialidade
que nos conduz e trazemos, por
isso, na alma
a chama ardente do Espírito de
Deus
que chama por nós.
Não deixemos, pois,
que a vida nos transforme em
máquinas frias
manipuladoras das consciências
e nos quer tornar insensíveis ao
pecado de viver
de costas voltadas para a
espiritualidade
que trazemos apegada no mais fundo
da alma.
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