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domingo, 20 de janeiro de 2019

Fez-me confusão...


Fez-me confusão...

Fez-me confusão que para votar o "Voto de Confiança" proposto por Rui Rio para se confirmar, ou não, à frente da Comissão Política Nacional do PSD, após o desafio de Luís Montenegro para a disputa de eleições directas - que quanto a mim era uma disputa mais real pelo facto de poderem votar todos os militantes com quotas em dia - se tenham vivido horas na indecisão, como propôs Mota Amaral e outros - numa insensatez anómala - que o voto fosse de braço no ar, enquanto os seus opositores advogavam que o mesmo fosse secreto, e com toda a razão.

Foi uma vergonha que alguém se tenha lembrado do votar de "braço no ar"...

É uma vergonha que dentro dum partido fundador da nossa Democracia e estruturante da mesma, tenha aparecido esta anormalidade, fazendo lembrar os tempos insanos do PREC, pelo que quem assim defendeu o voto se portou indecentemente, e contra os quais, após horas perdidas nesta insanidade, veio ao de cima o bom senso do voto ter sido secreto.

Apanhado de surpresa de no PSD poder haver "voto de braço no ar", ou melhor dizendo, haverem homens responsáveis que tal admitira  tal facto estafafúrdio, leva-´me a pensar que este partido anda doente e, ou se cura, ou vai perder a confiança de muitos simpatizantes anónimos que vão procurar noutras águas a frescura que o actual PSD, com homens destes, não tem.

Pergunto, por fim:
- Como é que se pode descer tão baixo?

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