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quinta-feira, 16 de março de 2017

Tenho para mim, que...

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No dia 30 de Novembro de 2004 - como o tempo passa! - o Presidente da República, Jorge Sampaio demitiu o governo maioritário de Pedro Santana Lopes, cometendo com esta atitude um facto político que levou ao poder um governo do Partido Socialista que foi liderado por José Sócrates.

Vem, agora, o desalojado de um cargo que obtivera pelo abandono de Durão Barroso, dizer que a "banca e empresários" estiveram na génese do "golpe palaciano" levado a cabo por Jorge Sampaio, o que não deixa de ser uma afirmação critica e dura, mas  que faz luz num dos momentos mais obscuros da nossa vida democrática, que valha a verdade, com a mudança de governo de nada beneficiou Portugal.

Tenho para mim, que não valeu a pena e aquele passo que deve figurar nas memórias mais recentes como algo só explicável por uma razão de peso... e se essa razão é a que aponta, agora, Santana Lopes, o Presidente da República, Jorge Sampaio cedeu a quem não devia ter cedido, pelo que, - eu, que na altura fiquei perplexo - exijo como simples cidadão que a História ponha a claro os motivos ponderosos que existiram para que o governo de Santana Lopes tivesse sido expulso da governação apenas com cinco meses de governo, ou seja, durante um tempo em que este ainda se estava a "organizar a casa"... e a que faltou o tempo de o fazer.

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