O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa cumpre hoje o seu primeiro ano de mandato.
Reconheço que tem sido diferente dos demais Presidentes que tivemos depois do 25 de Abril, tendo dado à Instituição presidencial uma aragem que nunca houve, mercê do seu prestígio académico e dos seus afãs jornalísticos e de comentador da política nacional.
Parabéns... mas... penso eu, Marcelo Rebelo de Sousa tem exagerado numa faceta.
- Ter-se colado por demais a António Costa e ao seu governo arranjado a "trouxe-mouche", um facto que levou, hoje, o empreendedor desta façanha desusada a dirigir-lhe encómios que "cheiram" a uma "palmadinhas nas costas"...
Parabéns - sobretudo pela efeméride assinalar mais um ano de vida - mas... eu chamo a atenção ao Presidente da República, para o seguinte:
- Ser preciso - e urgente - que ele perceba a degradação da vida política de que é um exemplo o debate quinzenal do passado dia 8 de Março, na Assembleia da República.
- O abastardamento do clima institucional com os ataque ao Banco de Portugal e ao Conselho de Finanças Públicas, duas entidades independentes que o poder constituído que domesticar.
- Que a proibição recente da conferência do politólogo e historiador Jaime Nogueira Pinto, só aconteceu porque uma certa esquerda se sente com força para amordaçar a palavra que sente, não se colar com a sua.
E isto é preocupante com o ressurgimento das Reuniões Gerais de Alunos (RGA)a a fazer lembrar os tempos conturbados e déspotas que eclodiram contra a Revolução de Abril, mas que a coberto dela fizeram tropelias que nõ se desejam voltem a acontecer.
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