A Semana Nacional Cáritas - preenche, este ano os dias 12 a 19 de Março sob o tema "Família Construtora da Paz" - na prossecução de um evento realizado anualmente na semana que antecede o Dia Nacional Cáritas, assinalado no terceiro Domingo da Quaresma, levando a todo o País uma semana de reflexão sobre a acção social conducente "ao bem comum" na linha caritativa da Doutrina Social da Igreja que vai beber na Fonte evangélica de Jesus Cristo, que um dia ao falar sobre a "Parábola do Administrador Sagaz", concluiu o ensinamento do seguinte modo:
É que os filhos deste mundo são mais sagazes que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes. (Lc 16, 8)
Vem isto a propósito de, na semana passada ter sido noticiado que a Cáritas Diocesana de Lisboa (CDL) tinha 2,1 milhões de euros em depósito bancário, verba robustecida com milhares de euros investidos em obrigações, além bens imóveis, como se qualquer Instituição - desde os partidos políticos às entidades civis - não tivessem de ter o vulgarmente chamado "pé de meia" para poder acudir a sobressaltos futuros.
Um facto comum, inclusive, a qualquer cidadão sensato.
Um facto comum, inclusive, a qualquer cidadão sensato.
Tenho para mim que esta notícia posta a correr uma semana antes da realização da Semana Nacional Cáritas - hoje começada - como diz o povo "tem água no bico", ou seja, insere-se naquele conceito explicitado por Jesus Cristo de que os filhos deste mundo são mais sagazes que os filhos da luz, no trato com os seus semelhantes, pelo que o pretendido foi por em causa a obra meritória da Cáritas Diocesana de Lisboa, precisamente, na semana em que a nível nacional esta Organização da igreja leva a efeito a realização do seu peditório anual.
Não nos deixemos enganar.
E quem tem o coração grande e sente que nesta Obra está reflectida a acção social que a Igreja presta às pessoas - crentes ou não - continuem nesta semana a contribuir com aquilo que puderem em favor dos mais necessitados que a Cáritas protege, seja a de Lisboa ou de uma outra qualquer Diocese, e passem por cima da notícia que surgiu na hora exacta, parecendo filha ilegítima de umas certas sombras que querem toldar os olhos aos filhos da luz, que não podem esquecer que aqueles que o não são, mas sendo mais sagazes - ou seja, cheios de astúcia, os queiram "levar à certa", para utilizar um velho e estafado português arcaico.
Vamos, pois, nesta semana, esquecer a notícia.
E vamos ajudar a CDL - Instituição a que nada me prende - que não seja o meu estatuto de cidadão que pela Graça de Deus se assume como católico praticante à Luz de Jesus Cristo e à luz da sua conversão à aragem nova que recebeu através do Concílio Vaticano II que no documento "Lumen Gentium" (Luz dos Povos) no número 10 da Cap. I diz assim sobre o sacerdócio comum dos baptizados, como eu:
Vamos, pois, nesta semana, esquecer a notícia.
E vamos ajudar a CDL - Instituição a que nada me prende - que não seja o meu estatuto de cidadão que pela Graça de Deus se assume como católico praticante à Luz de Jesus Cristo e à luz da sua conversão à aragem nova que recebeu através do Concílio Vaticano II que no documento "Lumen Gentium" (Luz dos Povos) no número 10 da Cap. I diz assim sobre o sacerdócio comum dos baptizados, como eu:
Cristo Nosso Senhor, Pontífice escolhido de entre os
homens (cfr. Hebr. 5, 1-5), fez do novo povo um «reino sacerdotal para seu Deus
e Pai» (Apor. 1,6; cfr. 5, 9-10). Na verdade, os baptizados, pela regeneração e
pela unção do Espírito Santo, são consagrados para serem casa espiritual,
sacerdócio santo, para que, por meio de todas as obras próprias do cristão,
ofereçam oblações espirituais e anunciem os louvores daquele que das trevas os
chamou à sua admirável luz (cfr. 1 Ped. 2, 4-10). Por isso, todos os discípulos
de Cristo, perseverando na oração e louvando a Deus (cfr. Act., 2, 42-47),
ofereçam-se a si mesmos como hóstias vivas, santas, agradáveis a Deus (cfr.
Roma 12,1), dêem. testemunho de Cristo em toda a parte e àqueles que lha
pedirem dêem razão da esperança da vida eterna que neles habita (cfr. 1 Ped.
3,15).
É este o espírito que acolhe a acção de "bem-fazer" a que nos chama nesta semana a Cáritas Portuguesa no seu todo e localmente, na cidade de Lisboa, para que a obra de ajuda aos mais nessecitados possa continuar por cima do olhar dos filhos do mundo, que se não o foi, parece, escolheram a hora para o ataque que só pode passar desapercedido àqueles que por omissão se dispensam de pensar neste assunto.
Não a mim, pelo que exponho.
É este o espírito que acolhe a acção de "bem-fazer" a que nos chama nesta semana a Cáritas Portuguesa no seu todo e localmente, na cidade de Lisboa, para que a obra de ajuda aos mais nessecitados possa continuar por cima do olhar dos filhos do mundo, que se não o foi, parece, escolheram a hora para o ataque que só pode passar desapercedido àqueles que por omissão se dispensam de pensar neste assunto.
Não a mim, pelo que exponho.
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