O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não devia ter consentido que a esquerda totalitária - que engloba, hoje, este Partido Socialista esquecido da sua matriz de motor e eixo central da Democracia Portuguesa o tivesse cognominado de "Presidente dos afectos", até por não precisar desse trato, porque ele por si mesmo vale, sem cognomes deste ou doutro jaez.
Lamento que Marcelo Rebelo de Sousa se tenha deixado embarcar nesta onda obtusa, confusa e sem créditos uníssonos quanto ao que é preciso fazer, politicamente, para salvar Portugal da perda de valores identitários que nos distinguiam no concerto das Nações europeias, cavalgando-a todos os dias, muitas vezes a justificar factos que apenas pertenciam ser cuidados de quem governa, para desse modo ficar livre de compromissos.
Vai sendo tempo do Presidente da República que foi eleito pela maioria dos portugueses ser uma referência de todos e não de uma parte política encostada ou a gerir o poder que se acolhe nele para denegrir a outra parte, como actualmente acontece na Assembleia da República, a fazer lembrar os tempos sombrios da I República.
Vai sendo tempo do Presidente da República colocar "os pés no chão" e entender que a lei da vida - parlamentar ou não - não deve fazer-se com despropósitos e faltas de respeito humanos. porque muito do que está a acontecer se deve ao facto da esquerda acoitada na "geringonça" sentir que tem nele as "costas quentes".
Lamento criticar esta ilustre figura, mas os meus muitos e velhos anos não estão a ver em Marcelo Rebelo do Sousa a isenção que mereceu o meu voto, o que hoje, não acontece.
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