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domingo, 26 de março de 2017

A "dívida perpétua"...


A "dívida perpétua" é, economicamente, um veículo a que se socorrem as Instituições financeiras em "maus lençóis" como agora acontece com a "nossa" Caixa Geral de Depósitos (CGD) que vai arrecadar por necessidade absoluta 500 milhões de euros, ficando a pagar ao ano uma taxa de juro exorbitante de 10.75%.

Exemplificando.

Se um particular emprestasse, como "dívida perpétua" à Caixa Geral de Depósitos 500.000,00€ à taxa de 10,75% ao ano, em cada ano a Caixa era obrigada a pagar 53.750,00.€, o que daria por mês uma renda de 4.479,17€.
  • E ninguém pergunta o motivo da "nossa" antigamente tão elogiada e prestimosa Caixa Geral de Depósitos (CGD) ter chegado a este ponto?
Claro que há quem pergunte... só que ninguém lhe respondeu, pelo menos, até hoje, o que não deixa de ser lastimável, para os que, como eu, sempre viram nesta velha Instituição bancária um modelo de serviço público no que se referia ao crédito e à segurança para os aforradores.

Mas são tempos passados... em que - pelos vistos - não tudo era mau!

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