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sábado, 4 de março de 2017

"Sou como um livro".


Sou como um livro. Há quem me interprete pela capa. Há quem não me entenda. Há quem leu e não gostou. Há quem leu e se apaixonou.
Autor desconhecido
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Cinco imagens.
Cinco frases, 
Cinco verdades.

De todas elas a que mais custa a entender é a que, tendo o "Autor desconhecido" comparado o homem a um livro, o leva a dizer que  - Há quem me interprete pela capa - e custa a entender por ser comum demais o acto de se julgar a pessoa pela sua aparência, sendo ela um mundo a descobrir, o que exige esta coisa simples - mas omissa, tantas vezes - que é seguir o conselho velho e sempre novo que Jesus deixou e S. Mateus (22, 34-39) depois de lhe chamar O MANDAMENTO DO AMOR, relata deste modo:


Constando-lhes que Jesus reduzira os saduceus ao silêncio, os fariseus reuniram-se em grupo. E um deles, que era legista, perguntou-lhe para o embaraçar: «Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?» Jesus disse-lhe:

Amarás ao Senhor, teu Deus,
com todo o teu coração,
com toda a tua alma
e com toda a tua mente.

Este é o maior e o primeiro mandamento. 
O segundo é semelhante: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
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Eis o que nos falta: amar o próximo como fazemos a nós mesmos, porque se esta regra fosse seguida, por certo que o "Autor desconhecido" não teria lamentado haver quem interprete o seu semelhante pela "capa", vendo-o por fora como se o fizesse por dentro, que é, afinal, onde se esconde a riqueza humana de cada homem.

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