Canto Gregoriano - Salve Regina
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Salve Rainha, Mãe de Misericórdia,
Vida, doçura e esperança nossa, salve!
A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva.
A Vós suspiramos, gemendo e chorando
neste vale de lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa,
Esses Vossos olhos misericordiosos
A nós volvei,
E, depois desse desterro,
Mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso
Ventre.
Ó Clemente, Ó Piedosa, Ó Doce Virgem Maria.
Rogai por nós Santa Mãe de Deus,
Para que sejamos dignos das promessas de
Cristo. Amém.”
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Se há figuras no Catolicismo merecedoras da atenção dos que sendo fiéis - ou não o sendo - se agigantam acima do Mistério que é a vinda de Jesus Cristo ao mundo, Nossa Senhora é essa figura excelsa sobre qualquer aspecto em que a consideremos. razão suficiente para que neste Tempo Quaresmal - a Rainha de todas as Santas seja recordada - porque foi dela que partiu o Milagre acontecido num dado tempo e lugar, em que Mãe e Filho - que era Deus encarnado - viveram lado a lado em Nazaré.
Nesta Quaresma, um tempo especial que antecede a Páscoa cristã, lembrar, seja pelo canto ou recitando a bela Oração, conhecida em todo o Mundo é um dever de amor por aquela mulher que ao entender a saudação do Anjo, desde esse momento se tornou na origem de um Tempo Novo anunciado havia milénios.
A Oração que na época medieval era conhecida por "Saudação Angélica" é, como hoje a conhecemos, o resultado de um longo processo de amor dos homens por Maria, em que as duas partes - de louvor e súplica - leva que uma e outra fazem parte do Evangelho de S. Lucas quando relata a saudação do Anjo: "Alegra-te cheia de graça, o Senhor está contigo" (Lc 1, 28) e na saudação de Isabel, quando a recebeu em Ain Katim: “Bendita és tu entre
as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre! (Lc 1,42), tendo começado a ser rezada cerca do ano 1.000, nos mosteiros, tornando-se universal a partir do século XIII, constituída pela primeira parte (a do louvor) e só a partir do século XV se acrescentou a segunda parte (a da súplica)
Rogai por nós Santa Mãe de Deus,
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.”
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