E se houvesse entre os políticos portugueses um pouco mais de contenção palavrosa contra Jeroen
Dijsselbloem, o ainda Presidente do Eurogrupo, e entendessem a figura de estilo que ele utilizou - com alguma ligeireza, é verdade - de que andámos a desperdiçar dinheiro europeu com "copos e mulheres", ou seja, a gastar dinheiro "sem rei nem roque"?
Mas... não há por aí quem bata com a "mão no peito"?
Ou, pelo contrário, sobram os que não querem ver o desnorte em que andamos a viver?
Mas... não há por aí quem bata com a "mão no peito"?
Ou, pelo contrário, sobram os que não querem ver o desnorte em que andamos a viver?
A figura de estilo que o Presidente do Eurogrupo arranjou, por muito que doa à nossa classe politica é incontroversa quanto à mensagem, pelo que os protestos e os nomes feios de "sexista", "rascista" e xenóbofo" como foi sido mimoseado denota bem a má consciência que temos da verdade dita por aquele socialista holandês, chegando ao ponto de o querer afastado do lugar que ocupa.
E se houvesse um olhar para trás, para um caminho percorrido "à vara larga" como se estivéssemos ricos para sempre?
Deixem Jeroen Dijsselbloem em paz e não afundem mais quem arranjou - como um conceito pouco político - um modo de nos chamar a atenção para sermos mais contidos nos gastos de dinheiros públicos, porque a nossa vida colectiva se beneficia com um défice baixo - 2,1% do PIB - não beneficia com a dívida pública que temos, a segunda maior da UE, em que dados do Eurostat mostram que, no terceiro trimestre
do ano passado, a dívida pública portuguesa fixou-se em 133,4% do PIB, a que correspondem, segundo dados de 24 de Março de 2017 da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) o valor factual de 240.548.845. 291€, ou seja, cada português - tomando 10 milhões de habitantes, ode se incluem as crianças - tem às costa uma dívida de cerca de 24.000 euros
Por isso deixemos em paz Jeroen Dijsselbloem e vamos ter mais contenção naquilo que dizemos.
Por isso deixemos em paz Jeroen Dijsselbloem e vamos ter mais contenção naquilo que dizemos.
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