in, sapo.pt de 17 de Outubro de 2017
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Porque sou natural de uma aldeia do Concelho de Pampilhosa da Serra onde arderam 15 edificações ouvi, emocionado, o discurso do Senhor Presidente da República proferido no Conselho mártir e vizinho de Oliveira do Hospital.
Eu, que em tempos me posicionei contra o "braço-dado" que O Senhor Presidente da Republica deu a este governo - por me ter parecido mais que institucional - neste momento, pelo que vi e ouvi, mudei de opinião e penso que chegou o momento de Portugal - através da Assembleia da República - fazer contas com este governo, dando o Senhor Presidente da República a entender, claramente, não se importar de o ver derrubado, ou pelo menos, que se abra um novo ciclo na governação, dada a insensibilidade que tem havido pelos mortos e a falta de humildade para. ao menos, o governo pedir as desculpas devidas aos familiares sobrevivos e à população em geral.
Na vida dos povos há sempre um momento para "dar um murro na mesa" no sentido de arrepiar caminho por quem os representa e o Senhor Presidente porque sente o peso dos mortos na sua consciência e no seu mandato, por via disso, deu de uma forma firme "um murro na mesa" que se ouviu em Portugal inteiro.
Bem haja, Senhor Presidente!
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